Embolização de aneurisma sacular da artéria renal esquerda sem implante de Stent

Aneurisma renal

Embolização de aneurisma sacular da artéria renal esquerda sem implante de Stent

Paciente feminina, com 50 anos de idade e hipertensão arterial sistêmica, apresentando aneurisma sacular da artéria renal esquerda, assintomático, diagnosticado em exame de ultrassom de rotina.

Submetida à angio-TC para planejamento diagnóstico e tratada com embolização do saco através de micro cateter e molas.

Planejamos utilizar somente as molas evitando o implante de Stent devido se tratar de paciente relativamente jovem e o aneurisma estar localizado no terço médio-distal da artéria renal.

Utilizaríamos o Stent caso não fosse possível obtermos uma boa compactação das molas no saco aneurismático, ou se observássemos a protusão delas para a luz da artéria renal. Como obtivemos uma ótima compactação sem protusão para a luz arterial, o Stent não foi utilizado.

A paciente evoluiu sem intercorrências, tendo o Eco-Doppler de controle demonstrado a exclusão de fluxo no saco aneurismático. Contudo, a angio-TC realizada 6 meses após não foi de utilidade pois as molas provocaram artefatos que impediram a visualização do aneurisma.

Surpreendentemente, na revisão semestral a paciente havia normalizado o quadro hipertensivo e mantinha-se sem uso de drogas para tal (!?).

 

Utilizamos os seguintes materiais:

 

Bainha Ansel 6F 45cm, cateter Cobra-1 5F, guia hidrofílico 260cm Terumo, Guia PT2 014 Moderado Suporte ponta J 300cm, 7 Molas Concerto (uma 18×40, duas 9×30, uma 10×30, uma 14×30, duas 8×30), 1 Microcateter Rebar 18, 1 Microguia Avigo, 1 Sistema de liberação de mola, 1 Perclose Proglide, e contraste não iônico.

 

Embolization of saccular aneurysm of the left renal artery.

 

Female patient, 50 years old and with systemic arterial hypertension, presenting asymptomatic saccular aneurysm of the left renal artery, diagnosed on a routine ultrasound examination.

She underwent CT angiography for diagnostic planning and was treated with sac embolization using a microcatheter and coils.

We planned to use only the coils, avoiding stent implantation due to the patient being relatively young and the aneurysm being located in the mid-distal third of the renal artery.

We would use the Stent if it was not possible to obtain good compression of the coils in the aneurysmal sac, or if we observed their protrusion into the lumen of the renal artery. As we obtained excellent compression without protrusion into the arterial lumen, the Stent was not used.

The patient evolved uneventfully, with the control Echo-Doppler demonstrating the exclusion of flow in the aneurysmal sac. However, CT angiography performed 6 months later was not useful as the coils caused artifacts that prevented visualization of the aneurysm.

Surprisingly, in the biannual review the patient had normalized her hypertensive condition and remained without the use of drugs for that purpose (!?).

 

We use the materials mentioned above

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