D-dímero elevado após COVID-19. Por que ocorre e quais os riscos?
Em recente artigo publicado no Journal of Thrombosis and Haemostasis 2021;19:1064-1070, os autores revisaram 150 pacientes em estado pós Covid-19 no Hospital St James em Dublin, na Irlanda. Observara que o D-dímero se manteve elevado (>500 ng/ml) por até 4 meses após a recuperação do Covid-19 em 38 pacientes, ou seja 25,3% dos casos.
O D-dímero esteve persistentemente elevado em principalmente nos pacientes que necessitaram de hospitalização e que tinham mais de 50 anos de idade (27 pacientes). Contudo, interessantemente, em 11 pacientes, ou seja 29% deles com D-dímero elevado na convalescência, os casos foram brandos e tratados sem necessidade de internação.
Os autores observaram também que apesar da persistência do D-dímero elevado, os outros marcadores inflamatórios e as demais provas de alterações na coagulação voltaram rapidamente ao normal após o desaparecimento dos sinais de atividade do Covid-19.
Concluem que o mecanismo exato para a elevação persistente do D-dímero pós Covid-19 ainda está por ser esclarecido, e sugerem que a imuno-trombose microvascular pulmonar esteja envolvida neste contexto.
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